Se a gente falasse menos, talvez compreendese mais (Luiz Melodia)

Adriana Calcanhotto
canta sobre aguas de IemanjÁ

 


 

Adriana Calcanhotto - Ogunte
Publicado el 02/02/2019

 

Para el 2 de febrero, Adriana Calcanhotto conmemora el día de Iemanjá (orixá femenino de las religiones del Candomblé y Umbanda).

 

La artista puso a disposición en todas las plataformas digitales el single "Ogunté". El tema forma parte de un nuevo álbum de inéditas (aún sin nombre) que se prevé ser lanzado para final de año.

 

No es la primera vez que Calcanhotto se centra en el mar. Su primer homenaje lo lanzó en 1998 bajo el título "Maritmo". Diez años más tarde, en 2008, llegó el álbum "Maré". Finalmente, en presentaciones que realizó en Portugal durante el mes de abril de 2018 para el show "A mulher do Pau Brasil", la artista gaucha completó la trilogía marítima introduciéndose en el universo afro-brasileño (Iemanjá Ogunté: madre del mar y guerrera, guardiana de los mares del mundo).

 

En "Ogunté", la cantante evoca la presencia del orixá para reflejar que el agua del mar sirve tanto como camino para los refugiados así como también para los residuos que son tirados al mar anualmente, los cuales degradan -a marchas agigantadas- el medio ambiente.

 

 

"OGUNTÉ" EN SPOTIFY:

 

Letra de la canción "Ogunté":

" ‘Essa obra de arte de Deus’
Disse o pescador ao canal de notícias
Sobre o cardume prateado de sardinhas
Na praia da Barra, no Rio de Janeiro

Crianças encalhadas na costa de Lesbos
Pacotes de cruzeiros pelas ilhas gregas
O plástico do mundo no peixe da ceia
O que será que cantam as tuas baleias

Caixas pretas no fundo do Mar Negro
Atlântico salgado de lágrimas negras
Já não há Alepo, já não há Palmira
E perfuram-te as entranhas atrás de óleo negro

Seguem teus cargueiros
Teus camaroeiros
Teus catamarãs

‘Essa obra de arte de Deus’
Disse o pescador ao canal de notícias
Sobre o cardume prateado de sardinhas
Na praia da Barra, no Rio de Janeiro

Crianças encalhadas na costa de Lesbos
Pacotes de cruzeiros pelas ilhas gregas
O plástico do mundo no peixe da ceia
O que será que cantam as tuas sereias?

Odoiá
Ogunté

Caixas pretas no fundo do Mar Negro
Atlântico salgado de lágrimas negras
Já não há Alepo, já não há Palmira
E perfuram-te as entranhas atrás de óleo negro

Seguem teus cargueiros
Teus camaroeiros
Teus catamarãs

Odoiá
Ogunté"